sábado, 10 de julho de 2010

"Barco Negro" - Amália Rodrigues

De manhã, temendo que me achasses feia
Acordei tremendo deitada na areia
Mas logo os teus olhos disseram que não
E o sol penetrou no meu coração.
Vi, depois, ao longe, uma cruz
E o teu barco negro dançava na luz;
Vi o teu braço acenando entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia que não voltas... São loucas! São loucas!

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